quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Veículo: DIÁRIO OFICIAL - PE

Editoria: Poder Executivo

Data: 22/02/2017


Dados do Governo de Pernambuco ainda mais transparentes

 
As páginas da lei de Acesso à Informação, que permitem ao cidadão se informar sobre aos dados públicos, são periodicamente avaliadas pela Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE). Com isso, é possível garantir a transparência e, consequentemente, o fomento ao controle social e o combate à corrupção. Em 2016, órgãos e entidades do Poder Executivo de Pernambuco registraram um crescimento de mais de 100%, no comparativo com o ano anterior, no grau de transparência ativa, que é a divulgação de informações por iniciativa própria.
Em Pernambuco, são 67 órgãos e entidades públicas estaduais com páginas da LAI. Obtiveram a pontuação máxima no cumprimento das exigências legais, a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), a Secretaria das Cidades (Secid), a Secretaria da Casa Militar (Camil), a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), a Junta Comercial do Estado de Pernambuco (Jucepe), o Corpo de Bombeiro Militar de Pernambuco (CBMPE), a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (Sempetq), a Secretaria de Transporte (Setra), a Agência de Fomento de Pernambuco (Agefepe), a Secretaria de Imprensa (Sei), a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), a Pernambuco Participações e Investimentos (Perpart), a Secretaria da Mulher (SecMulher), a Secretaria de Habitação, além da própria SCGE.
Ainda é importante ressaltar que 96% dos órgãos e entidades apresentaram melhoria significativa na transparência ativa, quando comparados com 2015. “A Lei de Acesso à Informação determina que sejam divulgadas informações de interesse da sociedade, garantindo, assim, o exercício do controle social pelo cidadão. Esses dados mostram uma mudança cultural de gestão e o compromisso do Governo do Estado com a transparência. Um governo transparente é capaz de exercer um maior combate à corrupção”, destacou o secretário da Controladoria-Geral, Ruy Bezerra.
De acordo com critérios definidos pela lei, é realizada a medição do grau de transparência de cada unidade, com base na publicação de um conjunto de informações mínimas, previstas no Decreto 38.787/12. A avaliação considera 16 seções disponíveis nas páginas da LAI, tais como estrutura organizacional, ações e programas, convênios, execução orçamentária e financeira, servidores, licitações, entre outras.
O resultado completo da avaliação está disponível no Portal da Transparência (www.portaldatransparencia.pe.gov.br), banner Lei de Acesso à Informação/Avaliação das Páginas de Acesso à Informação.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Elogiar por elogiar deseduca – Conselho de Mário Sérgio Cortella


O que é uma pessoa honrada? Aquela que, entre outras coisas, tem a percepção da piedade, aquilo que precisa ser resguardado na convivência. Uma pessoa autêntica tem a autenticidade grudada à piedade. Eu não posso, em nome da minha autenticidade, dizer tudo o que penso. Eu não posso, em nome da minha autenticidade, desqualificar apenas porque quero ser transparente. Ser autêntico não significa ser transparente de maneiro contínua.
 
Ser transparente para si mesmo? Sem dúvida, mas dizer tudo o que pensa numa convivência é ofensivo. O exemplo do menino de 5,6 anos de idade que traz o presente clássico do Dia dos Pais feito pelas próprias mãos. Chega da escola com aquelas coisas “horrorosas”, feitas com casca de ovo, palito de sorvete, que chegam a cheirar mal. “Pai, tá bonito?” É óbvio que o pai dirá que está maravilhoso naquela circunstância. A ideia do elogio ou do não elogio tem de ser circunstancializada.
Uma pessoa autêntica não aquela que é o tempo todo transparente. Se ela não tiver percepção de circunstância, ela se torna inconveniente. “Mas é assim que eu penso”. O fato de pensar assim não exime a pessoa de ser moderada. Isso não a leva a perder a autenticidade, apenas a resguardar a expressão de modo como é. Porque, como eu sou com os outros, tenho de ser de fato o que sou, mas não posso desconsiderar que outros existem. É preciso cautela, em nome da autenticidade, para não ser ofensivo. Nem descambar para o terreno da crueldade. Por exemplo, a criança chega com o presente e o pai diz: “Não está, não. Você devia ter feito uma coisa bonita”. Ora, na condição daquela criança, ela fez algo belíssimo. E é belo porque ela fez no melhor da sua condição.
 
Não é a mesma circunstância de um pai ou de uma mãe que percebem que a criança fez algo com desleixo. Nesse caso, não deve elogiar por elogiar, porque isso deseduca. Se um filho ou uma filha traz um desenho que pode ser precário, mas que, naquela circunstância, naquela idade, naquele modo, é o melhor que a criança poderia fazer, é preciso elogiar em alto estilo. É sinal de afeto imenso. Mas, se o desenho apresentado é resultado de um desleixo, não se deve elogiar. Eu posso dizer a clássica fase de que educa: “Você é capaz de fazer melhor do que isso que está me mostrando”. Isso é educação. O que é crueldade? Dizer: “Isso é péssimo”. Quem educa precisa corrigir sem ofender, orientar sem humilhar. Precisa conviver com essa virtude, que é a piedade.
 
Trecho do Livro: Educação, Convivência e Ética: Audácia e Esperança -De Mário Sérgio Cortella. Páginas 67/69. Cortez Editora, São Paulo- SP.

O que queremos dizer quando falamos de felicidade?

Seres humanos são capazes de aumentar o sofrimento, mas também podem potencializar o bem-estar


Do que falam esses finais de contos infantis, quando dizem que heróis e heroínas viveram felizes para sempre? Como esses personagens teriam vivido? E, principalmente, como conseguiram o bem-estar em suas vidas de conto de fadas? Os seres humanos são os únicos animais capazes de aumentar o próprio sofrimento, por exemplo, através de pensamentos distorcidos. Mas, também, temos a capacidade de potencializar nosso bem-estar. Sabemos que se sentir bem tem um impacto positivo sobre as pessoas, porque atua como um protetor no organismo. Quando se sentem bem, as pessoas ficam menos doentes, vivem mais e têm uma melhor qualidade de vida.

A ciência se encarrega de estudar os processos que envolvem a felicidade, para então poder estabelecer definições justas e precisas. Atualmente, a pesquisa se concentra em descrever estados relacionados a esse sentimento, como o prazer e também o chamado "bem-estar". Vamos ver do que se trata.
 
Diferentes correntes filosóficas identificaram duas formas de conseguir o bem-estar: uma é pela via hedônica, que consiste em desfrutar de tudo o que envolve um prazer imediato (uma refeição, uma paisagem, um encontro entre amigos, etc.); e a outra é a via eudaimônica. Essa última reside na satisfação a longo prazo, gerada como resultado das conquistas obtidas, de conseguir os frutos que surgem a partir do esforço, do trabalho e do planejamento. Conseguir sucesso na carreira, um diploma ou superar um mau hábito são alguns exemplos. Atualmente, além da ciência estabelecer essa divisão, a chamada psicologia positiva a especifica através de três vias: a da vida prazerosa; a da vida com compromisso; e a da vida com significado.
Se nos propomos a melhorar nossas vidas, é necessário esquecer algumas ideias falsas que são contraproducentes para alcançar nosso bem-estar.
 

Para estudar o ser humano em toda a sua complexidade, é necessário uma disciplina que não só resolva seus problemas, mas também ajude a construir qualidades positivas, que permitam destacar os pontos fortes das pessoas. Se queremos melhorar nossas vidas, devemos rejeitar algumas ideias falsas que são contraproducentes ao bem-estar. Uma delas consiste em pensar que podemos encontrá-lo de repente. Pelo contrário, o bem-estar é construído e, geralmente, essa construção exige grande esforço. Outra ideia comumente afirmada é que o bem-estar é algo que se tem ou não se tem, sem meio termo; mas, na verdade, podemos considerar que existe um continuum entre o mal-estar e o bem-estar que sentimos ao longo do dia e, mais ainda, durante a vida. Por último, nós erroneamente tentamos modificar as circunstâncias da vida (dinheiro, vida amorosa, etc.) acreditando que isso trará consigo um bem-estar definitivo. Precisamos saber que, produto da adaptação hedônica (nossa capacidade em assimilar grandes transformações na vida), essas mudanças “externas” não produzirão bem-estar duradouro.

 

Como aumentar o bem-estar

Existem numerosas atividades que podemos realizar para aumentar o bem-estar e a saúde emocional. Isso significa que podem ser treinadas, ou seja, podem ser desenvolvidas e isso depende em grande medida da vontade. Graças à neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de criar novas conexões neuronais e até mesmo gerar novos neurônios ligados à experiência, essas atividades também podem produzir mudanças estruturais e funcionais no cérebro.
 
O exercício físico é muito bom para a saúde, já que reduz a ansiedade, o estresse e o risco de se contrair doenças. Também tem um papel importante nas funções cognitivas como a consolidação de lembranças e a memória de longo prazo. O exercício físico, por sua vez, melhora o fluxo cerebral em estados de repouso, até mesmo a partir de períodos curtos de treinamento. Ainda assim produz bem-estar em curto e médio prazo, já que o exercício gera endorfinas, os hormônios que geram sensação de prazer e bem-estar, além de ter um efeito analgésico no organismo. As pessoas erroneamente tentam modificar as circunstâncias da vida acreditando que isso trará consigo um bem-estar definitivo.

Numerosas pesquisas comprovam que meditar regularmente modifica positivamente a estrutura e o funcionamento cerebral. Esses resultados também sugerem que a meditação cumpre um papel na plasticidade sináptica, ou seja, na capacidade dos neurônios de gerar um maior número de “conversas” entre eles. A meditação também se relaciona com níveis maiores de bem-estar e um menor número de doenças.
 
Ter e potencializar as emoções positivas é um recurso que também favorece o bem-estar. Nos últimos anos começamos a conhecer o papel fundamental das emoções positivas em nossa vida. Uma teoria muito aceita demonstra que não só nos fazem sentir bem como ampliam nosso repertório de recursos positivos e promovem a construção de novas estratégias para melhorar a qualidade de vida. De modo que quando realizamos uma ação que produz um resultado positivo, a emoção associada nos leva a querer repeti-la no futuro. Podemos dizer que a ciência está comprovando que a expressão “ver a vida em cor-de-rosa” não estaria tão longe da realidade. Um estudo provou que quando alguém sorri, o cérebro processa a informação proveniente de nossos rostos com uma expressão emocional neutra da mesma forma do que quando processa rostos alegres.
 
Manter relações sociais amistosas, afetivas e amorosas também é considerado fundamental pela ciência para conseguir o bem-estar. É sabido que a presença de seres queridos altera positivamente a resposta do cérebro a situações de ameaça. Foi demonstrado que as pessoas que atravessam uma situação estressante e recebem apoio verbal de pessoas queridas têm menores quantidades de cortisol no organismo, um hormônio relacionado ao processo ativado em momentos de estresse, do que aquelas que passam pela mesma situação, mas recebem apoio verbal de um estranho ou não recebem nenhuma forma de apoio.
O exercício gera endorfinas, os hormônios que geram sensação de prazer e bem-estar, além de ter um efeito analgésico no organismo.
 

Alguns dos pontos essenciais para se conseguir construir uma vida plena estão ligados à utilização de nossas próprias forças para conseguirmos a satisfação. As forças de caráter são traços positivos que todas as pessoas têm em maior ou menor medida. A bondade, a gratidão, o amor, a integridade, a curiosidade, a valentia e a generosidade são algumas delas. Ser generoso, por exemplo, produz uma sensação de bem-estar que ativa um circuito neuronal associado ao prazer e à recompensa, além de ativar diferentes “químicos” ligados à felicidade como a dopamina e a oxitocina. As pessoas generosas dizem ter mais amizades, dormir melhor e superar mais facilmente os obstáculos do que as pessoas mesquinhas. Mas vale a pena dizer que o essencial disso é que, além do favor particular, causam um bem-estar geral porque promovem benefícios a toda a sociedade. Assim, maximizar nossas potencialidades solidárias ajuda todos nós a ficarmos bem.
Como um círculo virtuoso, podemos reiterar que sentir-se bem contribui ao nosso bem-estar. Ainda que pareça algo evidente, na verdade sobeja na ideia de que a maneira em que pensamos é como nos sentimos. Uma possibilidade de escrever nossa própria história com final feliz.
 
Facundo Manes é neurologista e neurocientista (PhD em Ciências, Cambridge University). É presidente da World Federation of Neurology Research Group on Aphasia, Dementia and Cognitive Disorders e Professor de Neurologia e Neurociências Cognitivas na Universidade Favaloro (Argentina), University of California, San Francisco, University of South Carolina (USA), Macquarie University (Austrália).

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

 


3 Características marcantes em pessoas mentalmente fortes


 
Há muitos equívocos sobre o que significa ser mentalmente forte. Na sua essência, a força mental é uma forma de regular seus pensamentos, gerenciar suas emoções e se comportar de forma produtiva, apesar das circunstâncias em que se encontra.
Construir a força mental é semelhante à construção da força física. Mas você precisa desenvolver hábitos saudáveis e desistir das coisas que roubam a sua saúde mental.
Avaliar a força mental, no entanto, não é tão simples como avaliar a força física. Você pode dizer se alguém é fisicamente forte simplesmente olhando para ele. Um grande bíceps provavelmente significa que a pessoa pode levantar algum peso. Mas você não pode dizer se alguém é mentalmente forte com base em uma rápida olhada. Muito do que determina a força mental acontece no interior.
A sincera autorreflexão é a chave para a construção de uma força mental poderosa. Conhecer os seus pontos fortes e estar disposto a trabalhar em áreas que precisam ser melhoradas pode ajudá-lo a tornar-se mentalmente ainda mais forte do que é.

As pessoas mentalmente fortes são assim:

1 – Elas conseguem regular os seus pensamentos

As conversas que você tem com você mesmo desempenham um papel importante no seu bem-estar geral. Enquanto todo mundo usa uma dura autocrítica em um momento ou outro, falar para si mesmo como um amigo de confiança é a chave para a construção de uma força mental forte.
É importante pensar de forma realista. Pensamentos excessivamente negativos podem impedi-lo de tomar medidas produtivas. Mas pensamentos excessivamente positivos podem ser prejudiciais, porque você pode ficar despreparado e desatento para a realidade que vai enfrentar.
  • Que conclusões imprecisas eu posso desenhar sobre mim?
  • Que tipos de coisas que eu posso enfrentar de novo?
  • Que desculpas eu sou capaz de criar para deixar de fazer algo?
  • Qual é a minha definição de sucesso?
  • O que eu digo a mim mesmo quando eu falho?
  • Qual é a base da minha autoestima?
  • O que eu penso quando sou rejeitado?
  • Que tipo de autodúvida eu posso experimentar?
  • Quando me torno confiante demais?

2 – Elas controlam suas emoções

 
Ao contrário do que algumas pessoas acreditam, pessoas mentalmente fortes não reprimem suas emoções ou ignoram a sua dor. Na verdade, elas estão conscientes de suas emoções e reconhecem como essas emoções afetam o modo como pensam e se comportam.
Pessoas mentalmente fortes enfrentam emoções desconfortáveis, como o medo e a ansiedade. Ao enfrentá-las aprende a alcançar seus objetivos maiores. Em vez de fugir ou evitar o desconforto, as pessoas mentalmente fortes usam as habilidades saudáveis de enfrentamento ​​para lidar com a angústia.
  • Como faço para responder a dor emocional?
  • Que emoções, por vezes, obtém o melhor de mim?
  • Que medos me impedem de alcançar o meu potencial maior?
  • Que emoções eu evito ao máximo?
  • Quando eu me sinto mais feliz?
  • Que emoções me levam a me comportar fora do meu personagem?
  • Que estratégias posso usar para aumentar o meu humor quando estou para baixo?
  • Posso reconhecer quando as minhas emoções estão começando a ficar fora de controle?
  • O que eu faço quando noto que eu estou começando a sentir pena de mim mesmo?

3 – Elas são capazes de manterem o comportamento produtivo, apesar das dificuldades



Construir músculo mental é tudo que preciso aprender para mudar o meu comportamento quando eu transformo o meu ambiente. Embora possa haver momentos em que você pode trabalhar em nível de autoestima, no sentido de ajudá-lo a resistir melhor, também pode haver momentos em que você precisa mudar o ambiente para que possa fazer o que é necessário.
Às vezes o comportamento produtivo envolve fazer coisas que você não se sente bem fazendo. Outras vezes, a realização de experimentos comportamentais prova que suas previsões negativas estavam erradas.
Desenvolver a sua força mental irá ajudá-lo a superar obstáculos e a responder às dificuldades de uma forma mais eficaz. Isso também irá ajudá-lo a fazer as melhores escolhas para si mesmo, mesmo quando essas decisões não são populares.
  • Eu desisto muito cedo de alguma tarefa?
  • Quando eu mantenho algo por mais tempo do que não deveria?
  • O que faço para reconhecer quando o meu comportamento não está em consonância com os meus valores?
  • Eu cuido do meu corpo, como cuido da minha mente para ser mais forte emocionalmente?
  • Que erros eu faço numa ou noutra vez?
  • Quando eu procuro soluções de curto prazo que me levam a realizações de longo prazo?
  • O que me impede de agir em direção aos objetivos que desejo alcançar?
  • Posso dedicar meu tempo e a minha energia para as coisas que eu acredito que são mais importantes?
  • De que forma eu saboto a minha fortaleza emocional?
Como construir seu músculo mental
Todo mundo tem o poder de construir a força mental. E não importa o quão mentalmente forte você pode ser, há espaço para melhorias. Desenvolver hábitos diários que façam você se tornar mentalmente forte e se esforçar para se tornar um pouco melhor hoje do que era ontem.
Texto Amy Morin – Via Psychology Today – Tradução e adaptação Portal Raízes


Veiculo: CONACI

Editoria: Notícias

Data: 10/02/2017



Pernambuco: Dados do Governo ainda mais transparentes

 

As páginas da Lei de Acesso à Informação (LAI), que permitem ao cidadão o acesso aos dados públicos, são periodicamente avaliadas pela Secretaria da Controladoria-Geral do Estado de Pernambuco (SCGE). Com isso, é possível garantir a transparência e, consequentemente, o fomento ao controle social e o combate à corrupção. Em 2016, órgãos e entidades do Poder Executivo de Pernambuco registraram um crescimento de mais de 100%, no comparativo com o ano anterior, no grau de transparência ativa, que é a divulgação de informações por iniciativa própria.
Em Pernambuco, são 67 órgãos e entidades públicas estaduais com páginas da LAI. Obtiveram a pontuação máxima no cumprimento das exigências legais a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), a Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), a Secretaria das Cidades (SECID), a Secretaria da Casa Militar (CAMIL), a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), a Junta Comercial do Estado de Pernambuco (Jucepe), o Corpo de Bombeiro Militar de Pernambuco (CBMPE), a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Qualificação e Trabalho (SEMPETQ), a Secretaria de Transporte (SETRA), a Agência de Fomento de Pernambuco (AGEFEPE), a Secretaria de Imprensa (SEI), a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), a Pernambuco Participações e Investimentos (Perpart), a Secretaria da Mulher (SECMULHER), a Secretaria de Habitação, além da própria SCGE.
Ainda é importante ressaltar que 96% dos órgãos e das entidades apresentaram melhoria significativa na transparência ativa, quando comparados com 2015. “A Lei de Acesso à Informação determina que sejam divulgadas informações de interesse da sociedade, garantindo, assim, o exercício do controle social pelo cidadão. Esses dados mostram uma mudança cultural de gestão e o compromisso do Governo do Estado com a transparência. Um governo transparente é capaz de exercer um maior combate à corrupção”, destacou o Secretário da Controladoria-Geral, Ruy Bezerra.
De acordo com critérios definidos pela lei, é realizada a medição do grau de transparência de cada unidade, com base na publicação de um conjunto de informações mínimas, previstas no Decreto 38.787/12. A avaliação considera 16 seções disponíveis nas páginas da LAI, tais como estrutura organizacional, ações e programas, convênios, execução orçamentária e financeira, servidores, licitações, entre outras. O resultado completo da avaliação está disponível no Portal da Transparência (www.portaldatransparencia.pe.gov.br), banner Lei de Acesso à Informação/ Avaliação das Páginas de Acesso à Informação.